Fred Taylor, um dos principais especialistas em Vênus da University of Oxford, relatou que a misteriosa mancha branca que apareceu no planeta pode ser uma pluma vulcânica.
O fato, observado pela primeira vez por Frank Melillo, astrônomo amador de Holtsville, Nova York, em 19 de julho, foi confirmado por imagens recentes obtidas com a sonda européia Venus Express, que está orbitando o planeta.Taylor ainda não sabia da notícia, mas imediatamente sugeriu que essa mancha poderia indicar uma erupção vulcânica no planeta, que é chamado de ‘gêmeo maligno’ da Terra.
Algumas pessoas sugeriram que a posição da mancha ─ aproximadamente a 50º sul ─ estava fora da região de atividade vulcânica de Vênus. Mas Taylor acredita que os vulcões são encontrados em qualquer lugar do planeta e pode haver 1 milhão deles em Vênus.
Depois dessa conversa, Taylor analisou algumas imagens obtidas com a Venus Express antes da nova descoberta, que também mostram regiões brilhantes próximas dessa latitude sul. Segundo ele, essas regiões seriam ainda mais brilhantes se observadas mais perto das bordas do planeta.Ele também analisou o fenômeno com outros membros da equipe da Venus Express.
Dmitry Titov, do Instituto Max Planck, na Alemanha, observou que a mancha havia sido registrada pela sonda em 19 de julho. Além disso, avaliou o fenômeno como cerca de 30% mais brilhante que outras nuvens luminosas vistas naquela latitude, claramente um aspecto isolado e não uma extensão do brilho da calota polar.
Cientistas planetários avaliam que Vênus pode ter abrigado oceanos e ter sido muito parecido com a Terra; com oceanos, mas alguma coisa deixou o clima do planeta fora de controle e o transformou no inferno que é hoje.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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