sábado, 31 de outubro de 2009

Saturno ingressa no signo de Libra. E?

por Mônica Schwarzwald

Logo depois de virar manchete nas publicações científicas pelo descobrimento do seu anel mais gigantesco distante 6 milhões de quilômetros do planeta, Saturno completa seu trânsito pelo signo de Virgem, onde esteve estruturando, amadurecendo ou restringindo os assuntos deste signo desde setembro de 2007, e ingressa em Libra no dia 29/10, por volta das 16 horas (horário de verão em Brasília).

Para aqueles que têm algum planeta pessoal nos signos de Virgem, Peixes, Gêmeos e Sagitário (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus ou Marte), ou até mesmo o Ascendente ou o Meio-do-Céu, a sensação é de que livraram-se de um “abacaxi”, uma espécie de “freio-de-mão puxado” ou um pessimismo que parecia não ter mais fim. Todos os problemas sobrecarregavam-lhes até a exaustão e, por mais que sofressem para reparar os danos ou fizessem o melhor possível em determinada situação, não eram reconhecidos. A partir de agora, façam uma análise imparcial dos últimos 2 anos: as exigências, o esforço, a auto-crítica ou a critica recebida dos outros e o trabalho, valeram a pena? Dependendo de como vocês encararam estas “cobranças” , não tornaram-se pessoas mais maduras, especializadas e seguras em suas atividades, especialmente, no trabalho que executam? Não deixaram para trás rotinas estafantes, empregos que não permitiam a realização do seu verdadeiro potencial? Estão mais adeptas a uma vida saudável para prevenirem doenças que se originam a partir de hábitos nocivos como alimentar-se com gordura saturada diariamente e não praticar exercícios físicos regularmente? Pois este foi o aprendizado que este ciclo saturnino ofereceu a todos nós.

Agora chegou a vez dos librianos, arianos, capricornianos e cancerianos. O ciclo de Saturno em Libra que começa agora com uma espécie de “alerta”, pois ele entrará em movimento retrógrado entre abril e julho de 2010 voltando aos últimos graus do signo de Virgem e, a partir de agosto de 2010 não haverão mais alertas ou avisos, ele entrará de sola em Libra atingindo, principalmente, aqueles que possuem os citados planetas pessoais neste signo, além de Áries, Câncer e Capricórnio. Por isto, antes de enfrentar crises, separações, perdas e mágoas durante os dois anos vindouros é melhor prevenir-se praticando o auto-conhecimento, avaliando a situação e seu comportamento mediante suas relações pessoais, sociais e familiares buscando o melhor aproveitamento que este ciclo evolutivo tem para dar.

Alguns astrólogos veem Saturno em Libra como positivo, “exaltado” na linguagem de alguns teóricos antigos. Eu acredito que, por mais que um astro tenha uma afinidade energética maior e mais harmônica com determinados signos, permitindo uma fluência no desenvolvimento dos assuntos relacionados aos dois, tudo tem seu lado positivo e negativo, conforme ensinam sabiamente as Leis de Hermes de Trimegistro em sua Tábua de Esmeralda (Princípio da Polaridade). Daí que, Saturno não é completamente negativo, nem Júpiter é absolutamente benéfico. Afinal, alguns aspectos de Júpiter podem nos deixar tão indolentes, confiando tão absolutamente em nossa sorte que podemos nos arriscar para muito além dos nossos limites, tomando atitudes ou decisões que poderão nos arruinar.

Saturno deve ser visto como um pai - ancião e taciturno -, mas muito experiente e sábio. Por ser velho, sabe que o tempo é implacável e não pode ser desperdiçado. Então, ele nos chama à razão: é hora de resolver a pendência de uma vez por todas, levar a sério um casamento ou uma relação, dissolvê-la se esgotadas todas as possibilidades ou se o gelo preencheu o vazio deixado pelo amor. Amadurecer, não ser impulsivo, leviano ou egoísta, nada de “lei de Gérson”, estamos compartilhando uma mesma cidade, país, uma mesma Terra, vamos respeitar uns aos outros se não for possível amar. Não é hora de resistirmos ao futuro, senão os laços com o passado são cortados à revelia, pois o tempo passa e não volta mais.

Saturno irá confrontar-se com Plutão em Capricórnio a partir do final de novembro de 2009, dando uma “folga” entre março e julho de 2010, quando em movimento retrógrado. Em agosto, o aspecto tenso entre os dois volta ao seu auge. Este aspecto propaga-se mundialmente e muitas parcerias e acordos de paz serão dissolvidos. A diplomacia entre nações estará francamente ameaçada, somente um novo modelo governamental aliado a novos valores menos capitalistas e mais humanos, igualitários e éticos poderão resolver crises evitando confrontos destrutivos. Sob um prisma mais pessoal, podemos e devemos transformar nossas atitudes e relações para com todos que nos cercam de uma maneira menos agressiva. Basta compreender o perfil do outros, suas necessidades, afinal também temos as nossas. Resolver as divergências sem confronto, buscando sempre cordialmente a Paz

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fred Taylor, um dos principais especialistas em Vênus da University of Oxford, relatou que a misteriosa mancha branca que apareceu no planeta pode ser uma pluma vulcânica.

O fato, observado pela primeira vez por Frank Melillo, astrônomo amador de Holtsville, Nova York, em 19 de julho, foi confirmado por imagens recentes obtidas com a sonda européia Venus Express, que está orbitando o planeta.Taylor ainda não sabia da notícia, mas imediatamente sugeriu que essa mancha poderia indicar uma erupção vulcânica no planeta, que é chamado de ‘gêmeo maligno’ da Terra.

Algumas pessoas sugeriram que a posição da mancha ─ aproximadamente a 50º sul ─ estava fora da região de atividade vulcânica de Vênus. Mas Taylor acredita que os vulcões são encontrados em qualquer lugar do planeta e pode haver 1 milhão deles em Vênus.

Depois dessa conversa, Taylor analisou algumas imagens obtidas com a Venus Express antes da nova descoberta, que também mostram regiões brilhantes próximas dessa latitude sul. Segundo ele, essas regiões seriam ainda mais brilhantes se observadas mais perto das bordas do planeta.Ele também analisou o fenômeno com outros membros da equipe da Venus Express.

Dmitry Titov, do Instituto Max Planck, na Alemanha, observou que a mancha havia sido registrada pela sonda em 19 de julho. Além disso, avaliou o fenômeno como cerca de 30% mais brilhante que outras nuvens luminosas vistas naquela latitude, claramente um aspecto isolado e não uma extensão do brilho da calota polar.

Cientistas planetários avaliam que Vênus pode ter abrigado oceanos e ter sido muito parecido com a Terra; com oceanos, mas alguma coisa deixou o clima do planeta fora de controle e o transformou no inferno que é hoje.