sexta-feira, 18 de março de 2011


O mundo está prestes a presenciar a aparição da maior lua cheia das duas últimas décadas.


Amanhã o satélite natural vai chegar ao ponto mais próximo da Terra.


No dia 19 de março, a lua cheia vai aparecer mais exuberante do que o usual na noite celeste quando ela atinge o ponto máximo de um ciclo, conhecido como ‘Apogeu Lunar’.


É esperado um espetáculo visual quando a lua se aproximará da Terra a uma distância de 221,567 milhas da órbita – chegará mais próxima do nosso planeta desde 1992.


A lua cheia poderá aparecer no céu 14% maior e 30% mais luminosa, especialmente quando nascer no horizonte do oriente ao pôr-do-sol ou em condições atmosféricas bem favoráveis.


Este fenômeno é reportado como o mais relevante assunto sobre ‘supermoons’ que esta conectado com o as extremas manifestações do clima - como os terremotos, vulcões e tsunamis.


A última vez que a lua passou tão próxima da Terra foi no dia 10 de janeiro de 2005, nos dias próximos dos terremotos na Indonésia que registrou 9.0 na escala Richter.


O furacão Katrina em 2005 também foi associado com a lua cheia incomum.Previsões de ‘supermoons’ aconteceram em 1955, 1974 e 1992 – cada um destes anos tivemos a experiência de fortes manifestações climáticas.

terça-feira, 8 de março de 2011

Nasa afirma ter encontrado fóssil de vida "ET" em meteorito


Cientistas, no entanto, têm criticado duramente a descoberta
Riccardo Guerrero/Reuters




Imagem de bactéria fossilizada encontrada em meteoro


SABINE RIGHETTIDE SÃO PAULO



A equipe de astrobiologia da Nasa está de novo chamando atenção da comunidade científica. Desta vez, um cientista diz ter encontrado evidências de bactérias extraterrestres fossilizadas em três meteoritos que atingiram a Terra.A polêmica está em um artigo assinado pelo astrobiólogo da Nasa Richard Hoover, publicado na revista científica americana "Journal of Cosmology".


O estudo afirma que, durante uma análise da estrutura dos meteoritos, foram encontradas evidências de organismos similares às cianobactérias (que podem viver em condições extremas).A característica desses organismos, no entanto, seria diferente das bactérias terrestres. Para o autor do trabalho, o tamanho e a composição química dos filamentos não condizem com o que existe aqui na Terra.


Hoover descartou a possibilidade de que as estruturas tenham sido contaminadas depois que os meteoritos caíram no planeta.Para ele, a quantidade mínima de nitrogênio encontrada neles mostra que são fósseis realmente antigos.


CONTROVÉRSIA


O "Journal of Cosmology" recebeu duras críticas da comunidade científica, que alegou que a publicação não tem credibilidade -inclusive porque é independente e tem livre acesso na internet.


Cientistas também afirmaram que a pesquisa de Hoover não reuniu as evidências necessárias para comprovar suas afirmações.Mas o editor do "Journal of Cosmology", o astrofísico Rudolph Schild, da Universidade de Harvard, rebateu as críticas recebidas.Em um comunicado, ele chamou o trabalho de "muito importante" e disse ter convocado especialistas para que comentem o estudo.


"Convidamos cem especialistas que enviaram um convite a mais de 5.000 cientistas para revisarem o estudo e apresentarem suas análises críticas", disse.


De acordo com o astrobiólogo Douglas Galante, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, os resultados achados ainda são preliminares."O interessante é que a validação desses dados está sendo feita de maneira aberta à comunidade científica."


"Isso é bem diferente do que aconteceu quando a Nasa anunciou a descoberta da bactéria que substituiu o fósforo [um dos seis elementos essenciais à vida] pelo arsênio na sua composição", diz.Essa pesquisa, publicada em dezembro de 2010, ainda tem recebido críticas.